INVESTIGAÇÃO
Ainda faltam quatro assinaturas para que comissão seja instalada
A resistência da maioria dos deputados em assinar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os desvios de recursos na Assembleia Legislativa do Pará surpreende a população. Proposta pelo deputado Edmilson Rodrigues (PSOL), a CPI contou com a assinatura apenas das bancadas do PT e do PPS, que juntas somam dez assinaturas. São necessárias 14 adesões para instalar a comissão.
Dos 31 deputados que ainda resistem à abertura das investigações, estão os recém-eleitos Ozório Juvenil (PMDB) e Cilene Couto (PSDB), que são filhos dos ex-presidentes da Casa que estão sendo investigados, Domingos Juvenil (PMDB) e Mário Couto (PMDB). O presidente da Alepa, Manoel Pioneiro (PSDB); e o líder do governo na Casa, Márcio Miranda (DEM) também não assinam a CPI juntamente com as bancadas do PSDB, do PMDB e de outros nove partidos com assento no Legislativo.
Apesar do governador Simão Janete (PSDB) ter declarado posição favorável à CPI, nenhum deputado da legenda assinou a comissão. O PMDB, como partido de Juvenil, no colo do qual recai a responsabilidade pela maior parte das fraudes verificadas até aqui na investigação do Ministério Público do Estado, também está na oposição à CPI. O PTB, partido do ex-deputado Robson do Nascimento, o Robgol, no apartamento do qual a polícia apreendeu R$ 500 mil em dinheiro e R$ 40 mil em vales-alimentação da Alepa, é outra bancada que não assina a CPI. Aliás, os petebistas nem comentam sobre os fortes indícios de envolvimento do colega no escândalo do Legislativo. O partido do líder do governo na Assembleia, Márcio Miranda (DEM), também é contra a CPI. Apesar da direção estadual do PV ter determinado que o único deputado da legenda, Gabriel Guerreiro, assinasse a comissão, ele não assinou. O novato Hilton Aguiar (PSC) também criou expectativas de que iria consultar o partido sobre o assunto antes de decidir e saiu pelo escanteio. O colega de partido, Alessandro Novelino (PSC) disse que assinaria se a comissão dependesse de apenas uma assinatura para ser viabilizada. Como ainda faltam quatro assinaturas, ele não assina. Assim como eles, as bancadas do PDT, PP, PR, PRB e PSB também não querem apurar as irregularidades da Alepa por meio da CPI.
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Ainda faltam quatro assinaturas para que comissão seja instalada
A resistência da maioria dos deputados em assinar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os desvios de recursos na Assembleia Legislativa do Pará surpreende a população. Proposta pelo deputado Edmilson Rodrigues (PSOL), a CPI contou com a assinatura apenas das bancadas do PT e do PPS, que juntas somam dez assinaturas. São necessárias 14 adesões para instalar a comissão.
Dos 31 deputados que ainda resistem à abertura das investigações, estão os recém-eleitos Ozório Juvenil (PMDB) e Cilene Couto (PSDB), que são filhos dos ex-presidentes da Casa que estão sendo investigados, Domingos Juvenil (PMDB) e Mário Couto (PMDB). O presidente da Alepa, Manoel Pioneiro (PSDB); e o líder do governo na Casa, Márcio Miranda (DEM) também não assinam a CPI juntamente com as bancadas do PSDB, do PMDB e de outros nove partidos com assento no Legislativo.
Apesar do governador Simão Janete (PSDB) ter declarado posição favorável à CPI, nenhum deputado da legenda assinou a comissão. O PMDB, como partido de Juvenil, no colo do qual recai a responsabilidade pela maior parte das fraudes verificadas até aqui na investigação do Ministério Público do Estado, também está na oposição à CPI. O PTB, partido do ex-deputado Robson do Nascimento, o Robgol, no apartamento do qual a polícia apreendeu R$ 500 mil em dinheiro e R$ 40 mil em vales-alimentação da Alepa, é outra bancada que não assina a CPI. Aliás, os petebistas nem comentam sobre os fortes indícios de envolvimento do colega no escândalo do Legislativo. O partido do líder do governo na Assembleia, Márcio Miranda (DEM), também é contra a CPI. Apesar da direção estadual do PV ter determinado que o único deputado da legenda, Gabriel Guerreiro, assinasse a comissão, ele não assinou. O novato Hilton Aguiar (PSC) também criou expectativas de que iria consultar o partido sobre o assunto antes de decidir e saiu pelo escanteio. O colega de partido, Alessandro Novelino (PSC) disse que assinaria se a comissão dependesse de apenas uma assinatura para ser viabilizada. Como ainda faltam quatro assinaturas, ele não assina. Assim como eles, as bancadas do PDT, PP, PR, PRB e PSB também não querem apurar as irregularidades da Alepa por meio da CPI.
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Fonte:Portal ORM
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