O 8º Informe da Situação da Dengue no Pará aponta que, no período de 1º de janeiro a 06 de abril deste ano, foram notificados 11.709 casos da doença, dos quais 3.827 foram confirmados. O documento foi divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) na tarde desta quarta-feira (06).
Os municípios com mais casos notificados continuam sendo Belém (1208), Santarém (1015), Altamira (760), Parauapebas (743), Marabá (666), Marituba (420), Tucuruí (414), Novo Progresso (402), Paragominas (344), São Félix do Xingu (343), Itaituba (328), Castanhal (314) e Ananindeua (254).
Em relação aos casos confirmados, os municípios com maior registro são Altamira (540), Santarém (421), Tucuruí (367), Novo Progresso (354) e Paragominas (267). Até o momento houve seis óbitos por dengue no Estado, sendo três em Belém, um em Santarém, um em Soure e um em Tucuruí.
De acordo com a coordenadora de Controle da Dengue, Carla Garcia, o monitoramento precisa ser intensificado em todos os municípios nas próximas quatro semanas, em especial nos 77 prioritários, que receberam visita de técnicos da área de Vigilância à Saúde da Sespa e do Grupo de Mobilização Social, para envolver gestores, trabalhadores, organizações não governamentais e demais segmentos no combate à dengue.
As principais ações são a notificação imediata de todos os casos suspeitos de dengue e o combate aos focos de mosquito Aedes aegypti nos locais das notificações, evitando o surgimento de novos casos.
Vigilância - Carla Garcia ressaltou que a população deve continuar vigilante, assim como os profissionais nas unidades de saúde, pois ainda não acabou o período de sazonalidade da dengue, quando aumenta o risco de contrair a doença.
Além disso, já foram confirmados 14 casos de dengue tipo 4 (DENV4) no Pará, sendo 13 em Belém e um em Ananindeua, o que requer vigilância dobrada em função do risco de epidemia, já que a maioria das pessoas ainda não entrou em contato com esse sorotipo da doença. Segundo Carla Garcia, ainda não houve epidemia causada pelo sorotipo 4 por causa das ações imediatas desenvolvidas pelas Secretarias Municipais de Saúde.
Os 13 casos de dengue tipo 4 em Belém ocorreram nos bairros de Maracacuera, Águas Negras, Tenoné, Pratinha, Cabanagem, Marambaia, Marco, Canudos e Condor. Em Ananindeua, o caso foi registrado no bairro do Coqueiro. Conforme a coordenadora, todos os casos foram tratados a tempo e não apresentaram manifestações hemorrágicas.
Ações - Para minimizar o impacto da circulação do novo vírus, as Vigilâncias Epidemiológicas de Belém e Ananindeua realizaram as seguintes ações: investigação de campo para avaliação do caso e determinação da amplitude da circulação viral, investigação para identificar onde os pacientes infectados e intensificação do combate ao mosquito adulto e às larvas, por meio de controle biológico e químico.
Também há orientação quanto à criação dos comitês municipais de combate à dengue, e a gestores de escolas, técnicos e funcionários da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), visando a formação de multiplicadores para ações preventivas.
A Unidade Sentinela, que funciona no Hospital Abelardo Santos, encaminhou, até o momento, 260 amostras para análise ao Laboratório Central do Estado (Lacen), das quais 19% tiveram resultado positivo para dengue e foram encaminhadas ao Instituto Evandro Chagas (IEC) para identificação do vírus circulante. A finalidade desse trabalho é apenas identificar os sorotipos existentes na cidade.
Seguindo diretriz do Ministério da Saúde, a Sespa continua a vigilância sobre os casos graves e óbitos suspeitos de dengue, exigindo que os municípios informem em 24 horas à Coordenação Estadual de Controle da Dengue a ocorrência de casos graves ou suspeita de óbito pela doença.
O objetivo é fazer o bloqueio vetorial na área e evitar que mais pessoas adoeçam. Até esta quarta-feira, foram internados 349 pacientes suspeitos de dengue com complicação, dos quais oito continuam sob avaliação médica e os demais tiveram alta por cura.
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Os municípios com mais casos notificados continuam sendo Belém (1208), Santarém (1015), Altamira (760), Parauapebas (743), Marabá (666), Marituba (420), Tucuruí (414), Novo Progresso (402), Paragominas (344), São Félix do Xingu (343), Itaituba (328), Castanhal (314) e Ananindeua (254).
Em relação aos casos confirmados, os municípios com maior registro são Altamira (540), Santarém (421), Tucuruí (367), Novo Progresso (354) e Paragominas (267). Até o momento houve seis óbitos por dengue no Estado, sendo três em Belém, um em Santarém, um em Soure e um em Tucuruí.
De acordo com a coordenadora de Controle da Dengue, Carla Garcia, o monitoramento precisa ser intensificado em todos os municípios nas próximas quatro semanas, em especial nos 77 prioritários, que receberam visita de técnicos da área de Vigilância à Saúde da Sespa e do Grupo de Mobilização Social, para envolver gestores, trabalhadores, organizações não governamentais e demais segmentos no combate à dengue.
As principais ações são a notificação imediata de todos os casos suspeitos de dengue e o combate aos focos de mosquito Aedes aegypti nos locais das notificações, evitando o surgimento de novos casos.
Vigilância - Carla Garcia ressaltou que a população deve continuar vigilante, assim como os profissionais nas unidades de saúde, pois ainda não acabou o período de sazonalidade da dengue, quando aumenta o risco de contrair a doença.
Além disso, já foram confirmados 14 casos de dengue tipo 4 (DENV4) no Pará, sendo 13 em Belém e um em Ananindeua, o que requer vigilância dobrada em função do risco de epidemia, já que a maioria das pessoas ainda não entrou em contato com esse sorotipo da doença. Segundo Carla Garcia, ainda não houve epidemia causada pelo sorotipo 4 por causa das ações imediatas desenvolvidas pelas Secretarias Municipais de Saúde.
Os 13 casos de dengue tipo 4 em Belém ocorreram nos bairros de Maracacuera, Águas Negras, Tenoné, Pratinha, Cabanagem, Marambaia, Marco, Canudos e Condor. Em Ananindeua, o caso foi registrado no bairro do Coqueiro. Conforme a coordenadora, todos os casos foram tratados a tempo e não apresentaram manifestações hemorrágicas.
Ações - Para minimizar o impacto da circulação do novo vírus, as Vigilâncias Epidemiológicas de Belém e Ananindeua realizaram as seguintes ações: investigação de campo para avaliação do caso e determinação da amplitude da circulação viral, investigação para identificar onde os pacientes infectados e intensificação do combate ao mosquito adulto e às larvas, por meio de controle biológico e químico.
Também há orientação quanto à criação dos comitês municipais de combate à dengue, e a gestores de escolas, técnicos e funcionários da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), visando a formação de multiplicadores para ações preventivas.
A Unidade Sentinela, que funciona no Hospital Abelardo Santos, encaminhou, até o momento, 260 amostras para análise ao Laboratório Central do Estado (Lacen), das quais 19% tiveram resultado positivo para dengue e foram encaminhadas ao Instituto Evandro Chagas (IEC) para identificação do vírus circulante. A finalidade desse trabalho é apenas identificar os sorotipos existentes na cidade.
Seguindo diretriz do Ministério da Saúde, a Sespa continua a vigilância sobre os casos graves e óbitos suspeitos de dengue, exigindo que os municípios informem em 24 horas à Coordenação Estadual de Controle da Dengue a ocorrência de casos graves ou suspeita de óbito pela doença.
O objetivo é fazer o bloqueio vetorial na área e evitar que mais pessoas adoeçam. Até esta quarta-feira, foram internados 349 pacientes suspeitos de dengue com complicação, dos quais oito continuam sob avaliação médica e os demais tiveram alta por cura.
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Fonte: Mozart Lira - Sespa
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