terça-feira, 3 de abril de 2018

Bem meus leitores, estou aqui hoje para fazer um manifesto contra a propaganda de bebida alcoólica no Brasil, assim como foi proibida a de cigarro em 1996 (Lei 9.294/1996).

Não posso deixar de lado a movimentação econômica que a bebida alcoólica traz ao mercado mundial, inclusive com produtos genuinamente brasileiros ofertados no mercado externo, mas o caso não é esse, e sim o alcoolismo crônico que está enraizado na sociedade.

Em experiência própria, é incrível como não consigo encontrar amigos que não bebam. Na faculdade, se você não for evangélico, você é quase obrigado a beber, se não, não se enquadra naquele quadro social. Parece que não existe mais ninguém que não bebe.

É maravilhoso assistir um jogo da UEFA Champions League bebendo um Heineken, porque os comerciais são muito legais. Eu gosto de comer pipoca e refrigerante assistindo os jogos, mas vem o comercial lindo e me lembra que é mais legal tomar a cerveja.

Fazendo um paralelo, lembro muito bem do cigarro, como era chique fumar, dava um status social distinto. Os filmes traziam isto, as novelas, os artistas, os cantores, todos. Lembro do filme Bastardos inglórios, a personagem Shoshana, num Pub em Paris, lendo um livro, tomando um café e fumando um cigarro. Que chique!


Mas, a partir da lei que impôs restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, houve a diminuição do consumo. Foi colocado claramente no art. 3º, in verbis: É vedada, em todo o território nacional, a propaganda comercial de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, com exceção apenas da exposição dos referidos produtos nos locais de vendas, desde que acompanhada das cláusulas de advertência a que se referem os §§ 2o, 3o e 4o deste artigo e da respectiva tabela de preços, que deve incluir o preço mínimo de venda no varejo de cigarros classificados no código 2402.20.00 da Tipi, vigente à época, conforme estabelecido pelo Poder Executivo.

Em meu meio social, pouquíssimos, ou quase nenhuma pessoa fuma, mas todas bebem.

Proibindo a propaganda, esse número de novos alcoólatras diminuirá, tal qual aconteceu com o cigarro.

Agora imagine o ganho em saúde pública, na diminuição do número de acidentes de trânsito, de família destruídas. Só vejo benefícios.

Agora, qual deputado vai comprar essa briga?

Este é o manifesto.


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