A Universidade Federal do Pará (UFPA) diz já ter o laudo conclusivo sobre a causa do desabamento do edifício Real Class, na travessa Três de Maio. O laudo foi solicitado por um grupo coordenado pelo Conselho Regional de Engenharia (Crea) e do qual também fazem parte outras entidades ligadas ao setor de engenharia no Pará.
Segundo o engenheiro civil e diretor da Faculdade de Engenharia Civil da UFPA, Manuel Diniz Peres, durante a análise dos materiais foram levados em consideração aspectos como o material utilizado, a estrutura do prédio, a fundação, o solo e a forma como o prédio caiu. “Foi uma análise bastante profunda e podemos dizer que temos conclusões. O laudo diz qual foi o problema”.
Peres afirma que, apesar do laudo já ter sido concluído, o resultado ainda não pode ser divulgado. “Fomos contratados por um grupo coordenado pelo Crea e tenho que me reportar à coordenação sobre o resultado. Precisamos conversar com o Crea para vermos a melhor maneira de divulgar o resultado”. Ainda assim, o professor enfatizou o que poderia evitar que casos como esse se repetissem. “O que é preciso para que não passemos mais por esse vexame é o acompanhamento das construtoras dos serviços que estão sendo feitos pelas empresas terceirizadas”.
Focando, repetidas vezes, no fato de que as construtoras também têm responsabilidades sobre os serviços terceirizados, ele apontou a falta de fiscalização mais rígida como um facilitador desse tipo de acidente. “As construtoras estão contratando serviços, mas não acompanham com severidade o que está sendo feito. Se começarmos a fiscalizar, vamos evitar esses acidentes”, enfatiza. “As construtoras não têm um quadro pra fazer a fiscalização dos prestadores de serviço”.
Segundo o professor, a reunião com os contratantes do serviço deve acontecer amanhã, porém, o presidente do Crea, José Viana, disse não ter previsão para o encontro. “Eu não recebi o laudo ainda. Só vou considerar recebido quando ele chegar às minhas mãos junto com a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica)”. Ele garantiu que o resultado será divulgado. “Temos que dar conhecimento do resultado, mas isso tem que ser feito com calma. Temos que examinar e discutir o laudo para depois ser divulgado” .
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Segundo o engenheiro civil e diretor da Faculdade de Engenharia Civil da UFPA, Manuel Diniz Peres, durante a análise dos materiais foram levados em consideração aspectos como o material utilizado, a estrutura do prédio, a fundação, o solo e a forma como o prédio caiu. “Foi uma análise bastante profunda e podemos dizer que temos conclusões. O laudo diz qual foi o problema”.
Peres afirma que, apesar do laudo já ter sido concluído, o resultado ainda não pode ser divulgado. “Fomos contratados por um grupo coordenado pelo Crea e tenho que me reportar à coordenação sobre o resultado. Precisamos conversar com o Crea para vermos a melhor maneira de divulgar o resultado”. Ainda assim, o professor enfatizou o que poderia evitar que casos como esse se repetissem. “O que é preciso para que não passemos mais por esse vexame é o acompanhamento das construtoras dos serviços que estão sendo feitos pelas empresas terceirizadas”.
Focando, repetidas vezes, no fato de que as construtoras também têm responsabilidades sobre os serviços terceirizados, ele apontou a falta de fiscalização mais rígida como um facilitador desse tipo de acidente. “As construtoras estão contratando serviços, mas não acompanham com severidade o que está sendo feito. Se começarmos a fiscalizar, vamos evitar esses acidentes”, enfatiza. “As construtoras não têm um quadro pra fazer a fiscalização dos prestadores de serviço”.
Segundo o professor, a reunião com os contratantes do serviço deve acontecer amanhã, porém, o presidente do Crea, José Viana, disse não ter previsão para o encontro. “Eu não recebi o laudo ainda. Só vou considerar recebido quando ele chegar às minhas mãos junto com a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica)”. Ele garantiu que o resultado será divulgado. “Temos que dar conhecimento do resultado, mas isso tem que ser feito com calma. Temos que examinar e discutir o laudo para depois ser divulgado” .
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Fonte: Diário do Pará
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