segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

CGI.br divulgou levantamento sobre administração de lan houses no Brasil.
Segundo estudo, 44% dos estabelecimentos oferecem serviços adicionais.


Uma pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) revelou que 80% dos estabelecimentos com acesso à internet, as lan houses, declararam ser um negócio familiar e quase a metade (49%) responderam ser um ambiente com algum grau de formalidade. A pesquisa conduzida pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br) mostrou as características e o perfil de gestão das lan houses no Brasil.

Segundo o levantamento, 44% dos estabelecimentos oferecem produtos e serviços adicionais, como assistência técnica de computadores, papelaria e lanchonete. Sobre o número de computadores disponíveis, 46% possuem entre seis e dez equipamentos. Outros 22% contam com um a cinco e apenas 32% possuem dez ou mais computadores na loja.

Conexão

O estudo também revelou que a velocidade de conexão das lan houses se aproxima de um perfil mais domiciliar do que empresarial. Conforme a pesquisa, 23% das estabelecimentos oferecem velocidade entre 256 Kbps e 1Mbps; 32% entre 1 Mbps e 2 Mbps; 12%, entre 2 Mbps e 4 Mbps; e apenas 25% oferecem velocidades maiores de 4 Mbps.

Mais de 90% das lan houses oferecem o sistema Microsoft Windows nas estações de computadores. Segundo o estudo, o sistema Linux/Ubuntu foi citado por 9% dos lugares pesquisados. A maioria das lan houses está em funcionamento há até dois anos e, pelos dados, 31% funcionam há menos de um ano.

Quanto ao perfil dos gestores, a pesquisa revela que a maioria é gerida por homens (74% dos entrevistados são do sexo masculino, contra 26% feminino). Por classe social, predomina a classe C (54%), contra 42% das classes A e B.


Concorrência

Por atuar no mesmo ramo das lan houses, só que com preços mais acessíveis, o mercado WAP (Wireless Application Protocol), usado a partir de telefones pré-pagos para o acesso a internet, já atenua os lucros das casas de jogos em redes, pelo menos no norte do Brasil, onde as velocidades de acesso a internet não são consistentes, ficando, às taxas de transferências entre 64 kbps e 256 kbps.

A taxa de transferência WAP é de 128 kbps. Em um teste feito por este blog a taxa de download é de 4 kbps. Essa taxa supera o acesso discado, oferecido principalmente no interior do Estado e em lugares de pouca infraestrutura.

Aumento da Velocidade de Acesso no Pará.

No Pará, na capital, a operadora Oi, com a Velox, já oferece velocidade de 1 mbps no mínimo e os antigos clientes de 300 e 600 kbps podem requerer o upgrade apenas ligando para a operadora e solicitando. Quem não o fizer não o terá.

Redes abertas

O Governo do Estado deixa aberta a rede NavegaPará em cidades do interior e na capital. Quem estiver num raio próximo da antena pode conectar-se gratuitamente, sendo que esta rede dispõe de fibra óptica, com velocidade de acesso que barra os 1 Gbps.

Fechamento das Lan Houses

Percebe-se que este negócio vem caindo, pois os acessos públicos e privado, gratuitos e pagos, está mais barato. A Tim, no acesso WAP, oferece internet no celular a R$ 0,50/dia, cerca de R$ 0,02/hora e a Claro a R$ 0,39/dia, sendo que é preciso comprar o pacote de R$ 11,90 através do relacionamento da operadora.
 

Fontes: G1-SP, CGI.br, Tim Brasil, Claro, Oi

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