terça-feira, 5 de maio de 2015





Imagine que alguém agora vai entrar na sua casa, ver quais os produtos que você comprou hoje, ou ouvir aquela conversa com seu filho, onde ele pede aquele vídeo game novo ou um smartphone.

Essa pessoa também ouviu que nova maquiagem a sua mulher vai usar, ou o tipo de perfume que ela pretende comprar esse mês, ou se prefere perfumes masculinos ou femininos.

Imagine também que ela vai ouvir tudo que você falar no telefone e vai filtrar os seus interesses por produtos ou serviços, a casa nova que você quer comprar ou se pretende alugar filmes ou comprar aquelas ferramentas novas que você sempre quis ter.

Agora imagine que essa mesma pessoa sabe o modelo do seu carro, ano, fabricante, cor. E que ano que vem você pretende trocar por um novo, dando o carro velho de entrada.

Imagine agora que essa pessoa vê tudo que você acessa na internet, aqueles sites adultos ou sites proibidos, aqueles que você morre de medo que lhe descubram.

Imagine que agora essa pessoa pode lhe oferecer produtos ou serviços com base nesses seus interesses.

Te digo uma coisa, essa pessoa existe, pessoa não, empresa: Google e Facebook.




Faz parte da política dessas duas gigantes da internet explorar este mercado. Aí vem o questionamento, é legal fazer isso?

Bem, quando você cria uma conta no Facebook ou Google você aceita os termos e as políticas de privacidade e que essas empresas podem mudar suas políticas a qualquer momento, ou seja, é legal porque você aceitou. Caso você não aceite, você não cria a conta.

Aquele anúncio que aparece na sua página de internet não é por acaso, é direcionado.

Aquela ligação que você recebe oferecendo produtos não é mera obra do destino, ou indicação de Deus, é o aproveitamento e exploração do acesso das suas informações privativas.

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