Em função da paralisação anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informa que, até às 17h30 desta segunda-feira (30), das cerca de 1,2 mil escolas da rede pública estadual, cerca de 300 tiveram suas atividades suspensas parcialmente ou totalmente.
"A secretaria respeita as reivindicações dos trabalhadores, mas reitera que o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) está em pleno processo de implantação e para isso está trabalhando em conjunto com a direção do sindicato", sustenta o secretário de Estado de Educação, Nilson Pinto.
O secretário ressalta que a Seduc mantém o esforço de não alterar a rotina dos 800 mil estudantes atendidos na área metropolitana e nas demais regiões do Estado, para, assim, garantir o cumprimento do ano letivo e os 200 dias, no mínimo, previstos pela Lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB). Nilson Pinto assegura que não existe qualquer conflito entre governo e o Sintepp, e que a implantação do plano deve ocorrer até outubro deste ano.
Na região metropolitana, das 379 unidades de ensino, 72 paralisaram as atividades: 14 parcialmente e 58 por completo. Na escola Maria Gabriela Ramos Oliveira, no conjunto Maguari, em Belém, os 1.189 estudantes tiveram um dia de provas. “Começamos nossas avaliações hoje. Acertamos com os professores para não prejudicar as aulas, que já começaram atrasadas”, disse a professora de geografia e estudos amazônicos Maria Déa Fonseca.
Provas - No bairro do Tenoné, na unidade de ensino Tenoné, a aplicação de testes foi registrada. "A prova estava difícil. Eu fiz, mas estava complicada", disse a aluna Jaciara Valadares, 16, da sétima série do ensino fundamental. A estudante se referia ao teste da disciplina de matemática, aplicado até às 18 horas. Segundo a diretora da escola, Sandra Lemos, dos 50 docentes que atuam no estabelecimento, apenas três não compareceram nesta segunda-feira. "Conversamos com eles e decidimos não paralisar hoje, em função do atraso no calendário", reiterou.
Na jurisdição da Unidade Seduc na Escola do Tapanã, que compreende 24 unidades e envolve ainda os bairros do Benguí e Sacramenta, somente as unidades de ensino Márcio Aires e Marilda Nunes suspenderam suas atividades.
Apesar do Sintepp tentar estabelecer prazo para a Seduc implantar o PCCR dos profissionais de educação, o governo do Estado mantém a posição: reafirma que a mesa de negociação continua aberta. O plano, reforça o governo, é “um importante instrumento para a melhoria da qualidade da educação”.
Os dois passos para se chegar à execução do PCCR passam pela regulamentação do decreto com as correções de alguns artigos da lei que estão inconsistentes e que precisam ser revistos e pela atualização do cadastro da Seduc, que não foi feito nos últimos quatro anos.
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"A secretaria respeita as reivindicações dos trabalhadores, mas reitera que o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) está em pleno processo de implantação e para isso está trabalhando em conjunto com a direção do sindicato", sustenta o secretário de Estado de Educação, Nilson Pinto.
O secretário ressalta que a Seduc mantém o esforço de não alterar a rotina dos 800 mil estudantes atendidos na área metropolitana e nas demais regiões do Estado, para, assim, garantir o cumprimento do ano letivo e os 200 dias, no mínimo, previstos pela Lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB). Nilson Pinto assegura que não existe qualquer conflito entre governo e o Sintepp, e que a implantação do plano deve ocorrer até outubro deste ano.
Na região metropolitana, das 379 unidades de ensino, 72 paralisaram as atividades: 14 parcialmente e 58 por completo. Na escola Maria Gabriela Ramos Oliveira, no conjunto Maguari, em Belém, os 1.189 estudantes tiveram um dia de provas. “Começamos nossas avaliações hoje. Acertamos com os professores para não prejudicar as aulas, que já começaram atrasadas”, disse a professora de geografia e estudos amazônicos Maria Déa Fonseca.
Provas - No bairro do Tenoné, na unidade de ensino Tenoné, a aplicação de testes foi registrada. "A prova estava difícil. Eu fiz, mas estava complicada", disse a aluna Jaciara Valadares, 16, da sétima série do ensino fundamental. A estudante se referia ao teste da disciplina de matemática, aplicado até às 18 horas. Segundo a diretora da escola, Sandra Lemos, dos 50 docentes que atuam no estabelecimento, apenas três não compareceram nesta segunda-feira. "Conversamos com eles e decidimos não paralisar hoje, em função do atraso no calendário", reiterou.
Na jurisdição da Unidade Seduc na Escola do Tapanã, que compreende 24 unidades e envolve ainda os bairros do Benguí e Sacramenta, somente as unidades de ensino Márcio Aires e Marilda Nunes suspenderam suas atividades.
Apesar do Sintepp tentar estabelecer prazo para a Seduc implantar o PCCR dos profissionais de educação, o governo do Estado mantém a posição: reafirma que a mesa de negociação continua aberta. O plano, reforça o governo, é “um importante instrumento para a melhoria da qualidade da educação”.
Os dois passos para se chegar à execução do PCCR passam pela regulamentação do decreto com as correções de alguns artigos da lei que estão inconsistentes e que precisam ser revistos e pela atualização do cadastro da Seduc, que não foi feito nos últimos quatro anos.
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Fonte: Sérgio Chêne - Seduc
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