Salve salve galera!
Hoje o nosso assunto é a baixaria que tem rolado entre as duas mais influentes empresas de telecomunicação do Pará: as Organizações Rômulo Maiorana e o grupo Rede Brasil Amazônia (RBA). Ambas as empresas possuem emissoras de tv, jornais impressos, estações de rádio e bastante interatividade na internet. Enfim, tem um poder de influência muito grande. Mas esse não é o único poder que essas empresas possuem, é claro. O poder político é o maior trunfo que cada uma delas exerce em território paraense.
É lógico que forças deste porte, que detém de tantos poderes assim, dificilmente viveriam em paz uma com a outra. Principalmente se forem de grupos políticos diferentes. E é assim que acontece: a RBA é diretamente ligada ao senhor Jáder Barbalho, grande líder do PMDB-PA, eleito Senador da República Federativa do Brasil mas que pelo até o dia de hoje não exerce o cargo, por causa da Lei dos Fichas Sujas; Já as ORM não têm ligação direta como a RBA, mas digamos que tem fortes tendências aos partidos da Direita paraense.
Historicamente esses dois grupos se engalfinharam, de uma forma ou de outra. Faziam insinuações, trocavam farpas e faíscas, mas sempre ficava tudo no subentendido. No entanto, recentemente essa história mudou: o jornais de ambos passaram a conter inúmeras baixarias. E o que ficava nas entrelinhas passou a ficar bem escancarado nas manchetes dos jornais.
As coisas começaram a piorar quando veio à tona o mais recente escândalo da Assembléia Legislativa, na qual deputados foram acusados de desvios que chegavam à casa de milhões de reais, usando funcionários fantasmas e afins. Entre eles estavam o deputado RobGol (ex-atacante do Paysandu) e Domingos Juvenil (candidato PMDBista, derrotado nas eleições ao governo do estado em 2010). Era tudo que as ORM queriam pra falar mal do PMDB/RBA/Jáder.
Logo depois, outro escândalo veio à tona: O presidente das ORM e o seu irmão foram acusados de crime contra o sistema financeiro, por supostamente term desviado cerca de 4 milhões de reais, advindos da antiga SUDAM, em relação à empresa em que ambos fundaram, a que produz os refrigerantes Fly. O jornal Diário do Pará (da RBA) afirmou que o Presidente das ORM teria dito em seu depoimento que a culpa de tudo aquilo era apenas do seu irmão.
Logo depois, com direito à editorial e tudo, Rômulo Maiorana publicou sua resposta "O safado e suas safadezas", na qual ataca Jáder com várias palavras de baixo calão. Jáder responde no dia seguinte no mesmo nível, e ainda sugerindo que RM estivesse de TPM e que fosse fazer um exame hormonal, pra ver se tava tudo certo.
Um dia depois, O Liberal publica o Dossiê Jáder, que conta 30 anos de histórias de falcatruas no Pará. E não é que o circo tá pegando fogo, meus caros? E é briga de cachorro grande.
Como humilde membro da sociedade paraense, apesar de toda a baixaria, fiquei entusiasmado com toda essa história, porque só assim pra sabermos certos detalhes de tanta corrupção e parcialidade que ocorre entre os políticos e jornalistas do nosso estado. O Jornalismo do Pará está totalmente ligado aos interesses de uma minoria que se degladia para ver quem consegue ter mais influência, para assim ter mais cargos políticos, mais dinheiro e com isso ganhar mais influência ainda. Ou seja, é um nefasto ciclo vicioso.
Nessa briga, quem ganha e perde, ao mesmo tempo, é a população do Pará, que sabe cada vez mais o quanto nos fazem de idiotas essas famílias, que se acham donas do nosso estado.
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É lógico que forças deste porte, que detém de tantos poderes assim, dificilmente viveriam em paz uma com a outra. Principalmente se forem de grupos políticos diferentes. E é assim que acontece: a RBA é diretamente ligada ao senhor Jáder Barbalho, grande líder do PMDB-PA, eleito Senador da República Federativa do Brasil mas que pelo até o dia de hoje não exerce o cargo, por causa da Lei dos Fichas Sujas; Já as ORM não têm ligação direta como a RBA, mas digamos que tem fortes tendências aos partidos da Direita paraense.
Historicamente esses dois grupos se engalfinharam, de uma forma ou de outra. Faziam insinuações, trocavam farpas e faíscas, mas sempre ficava tudo no subentendido. No entanto, recentemente essa história mudou: o jornais de ambos passaram a conter inúmeras baixarias. E o que ficava nas entrelinhas passou a ficar bem escancarado nas manchetes dos jornais.
As coisas começaram a piorar quando veio à tona o mais recente escândalo da Assembléia Legislativa, na qual deputados foram acusados de desvios que chegavam à casa de milhões de reais, usando funcionários fantasmas e afins. Entre eles estavam o deputado RobGol (ex-atacante do Paysandu) e Domingos Juvenil (candidato PMDBista, derrotado nas eleições ao governo do estado em 2010). Era tudo que as ORM queriam pra falar mal do PMDB/RBA/Jáder.
Logo depois, outro escândalo veio à tona: O presidente das ORM e o seu irmão foram acusados de crime contra o sistema financeiro, por supostamente term desviado cerca de 4 milhões de reais, advindos da antiga SUDAM, em relação à empresa em que ambos fundaram, a que produz os refrigerantes Fly. O jornal Diário do Pará (da RBA) afirmou que o Presidente das ORM teria dito em seu depoimento que a culpa de tudo aquilo era apenas do seu irmão.
Logo depois, com direito à editorial e tudo, Rômulo Maiorana publicou sua resposta "O safado e suas safadezas", na qual ataca Jáder com várias palavras de baixo calão. Jáder responde no dia seguinte no mesmo nível, e ainda sugerindo que RM estivesse de TPM e que fosse fazer um exame hormonal, pra ver se tava tudo certo.
Um dia depois, O Liberal publica o Dossiê Jáder, que conta 30 anos de histórias de falcatruas no Pará. E não é que o circo tá pegando fogo, meus caros? E é briga de cachorro grande.
Como humilde membro da sociedade paraense, apesar de toda a baixaria, fiquei entusiasmado com toda essa história, porque só assim pra sabermos certos detalhes de tanta corrupção e parcialidade que ocorre entre os políticos e jornalistas do nosso estado. O Jornalismo do Pará está totalmente ligado aos interesses de uma minoria que se degladia para ver quem consegue ter mais influência, para assim ter mais cargos políticos, mais dinheiro e com isso ganhar mais influência ainda. Ou seja, é um nefasto ciclo vicioso.
Nessa briga, quem ganha e perde, ao mesmo tempo, é a população do Pará, que sabe cada vez mais o quanto nos fazem de idiotas essas famílias, que se acham donas do nosso estado.
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Fonte: http://lasanhacomfarinha.blogspot.com e http://twitter.com/alex_ferreira7
Usei até tua postagem como referência na minha... Continue escrevendo bem.
ResponderExcluirAinda bem que existem dois lados. Já pensou se essa galera se junta num lado só? Seria um Deus nos acuda.
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