Todas aquelas profecias bíblicas dos fins dos tempos fazem sentido olhadas de outra forma.
Não é diferente com os escritos bíblicos que relatam um dos requisitos para o fim do mundo, a moeda única.
Veja o que o livro sagrado fala sobre a quarta característica do final dos tempos:
“E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas; para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.” Ap 13: 16-18.
Mas o que seria essa moeda única revela a S. João?
Trata-se do Bitcoin (veja mais detalhes).
Essa moeda é diferente, pois não está relacionada a um banco em si, trata-se de transações par-a-par, onde um software processa a quantidade de moeda transferida e credita na carteira do outro. A explicação é um pouco mais complexa, pois envolve programação, mas a essência é esta. Esta forma de pagamento elimina a presença de bancos.
Em consonância com a chegada desta moeda digital, que pode ser acessada apenas pelo seu proprietário (poderia ser através de um chip na mão como sugere a profecia quando fala da marca), o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) propôs, no PL nº 48/2015, o fim do dinheiro em papel (Revista VEJA, 04/02/2015). No projeto, o deputado lembra que apenas 51% dos brasileiros têm conta bancária, mas acredita que a situação pode mudar em pouco tempo. "No século 21, não há por que ter dinheiro em papel. No fim do Século XIX, Rui Barbosa fez um célebre discurso em defesa do papel-moeda porque as pessoas queriam continuar usando o ouro. Estamos em um momento parecido (Correio 24 horas, 10/02/2015)".
Outra evidência é que os aparelhos de leitura de chips estão disseminados na sociedade, onde qualquer um pode adquirir, pois o preço é reduzido. Hoje eles lêem os chips dos cartões de crédito, mas podem ler um chip na sua mão. Citando alguns temos: a iZettle, por R$ 300,00; e o PagSeguro e sua Moderninha vendida a R$ 600,00.
E não precisa internet de alta velocidade, funciona via celular por SMS ou via linha telefônica através de discagem.
A cada dia os países perdem mais autonomia. Um fenômeno atual que está acontecendo neste momento no mundo é o Aplicativo UBER (leia mais), onde um programa de computador conecta passageiros e motoristas, tomando o espaço do transporte público e levando receitas para fora do País. Daqui a um tempo, os Estados Nacionais passarão a não mais existir e a tecnologia passará a dominar as mais diversas atividades.
Outro fato, é que pagamentos já podem ser recebidos pelo Facebook, a maior rede social do mundo (TechTudo, 17/03/2015). O Google também planeja entrar neste mercado, isso tirará grande fatia de mercado dos bancos, que passarão a executar menos transações.
Perceba a evolução respondendo a algumas perguntas:
-Há quanto tempo você não usa um telefone fixo?
-Hoje, quando você vai comprar algo, pesquisa o preço ma internet?
-Você compra na internet?
-Quantas fotos você tirou a dez anos atrás e quantos fotos você tira hoje por semana?
-Com que rapidez você sabe das notícias no mundo?
-Você recebe seu dinheiro em espécie ou em conta corrente?
-Tem menos dinheiro circulando na cidade?
A velocidade em que informação transita está cada vez maior. Antes sabíamos dos fatos apenas nos jornais impressos, na tv e no rádio. Agora, seus amigos trazem a notícia.
A disponibilidade de internet deixou de ser um problema para as notícias circularem, aconteceram revoluções no mundo que trouxeram uma nova forma de se comunicar sem a necessidade de internet, ou rede, ou cobertura de operadoras. Trata-se de aplicativos que se conectam diretamente entre celulares, que usam a mesma tecnologia par-a-par do Bitcoin (moeda única), o MeshMe e o Firechat (leia mais). Esses aplicativos foram desenvolvidos em meio a situações extremas, onde o Governo de países do oriente médio, durante a Primavera Árabe, mandou cortar as comunicações. Eles enviam mensagem e fotos de um para outro, até chegarem em uma rede onde possam transmitir ao resto do mundo.
A partir destas evidências, qual a atitude que você vai tomar? Vai um Bitcoin aí?
Vou encerrando por aqui.
Este é um artigo de opinião.
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