Você sabe que existem pessoas no Brasil que passam fome?
Pois é. Existem.
E a fome dói.
Agora imagine que você fez sua comida em casa e sobrou um resto, aquele resto que ninguém queria mais.
Você o deixou na geladeira e depois de alguns dias julgou que ele não servia mais.
Então você jogou no lixo.
De repente, você está dentro de um ônibus, no engarrafamento, no Guamá (Bairro de Belém) e se depara com um mendigo carregando uma caixa, com materiais aparentemente para a reciclagem.
Sabe aquele lixo que você jogou no pé do poste com a comida?
O mendigo abre a sacola do lixo.
E quando eu penso que ele vai pegar alguma garrafa pet ou sei lá que, ele tira um pedaço de carne e come.
De repente, o mundo que eu conhecia cai na minha frente.
Lembrei do pão que eu não comi e ficou duro e joguei fora no lixo.
Lembrei da carne que não comi ontem só ela tinha um pedaço de gordura e joguei fora.
E caminhando pela rua, vi uma mulher comprando vários vasos e flores e plantas para colocar em sua casa, ou em algum jardim, aí pensei: “Nossa! Quanto de comida isso dava pra comprar”.
Aí um amigo meu, que me deu uma carona, em seu Sandeiro completo, avistou outro Sandeiro e comentou: “Olha! Esse aí só tem 5 lugares e não tem tração. O meu tem! O me é completo!”
Enfim.
Será que a culpa é minha, que estraguei comida?
Ou da mulher que compra coisas “inúteis”?
Ou do amigo fútil, que só pensa em carros?
Ou do Modo de Produção Capitalista – MPC, que produz tanta desigualdade?
Pois é. Existem.
E a fome dói.
Agora imagine que você fez sua comida em casa e sobrou um resto, aquele resto que ninguém queria mais.
Você o deixou na geladeira e depois de alguns dias julgou que ele não servia mais.
Então você jogou no lixo.
De repente, você está dentro de um ônibus, no engarrafamento, no Guamá (Bairro de Belém) e se depara com um mendigo carregando uma caixa, com materiais aparentemente para a reciclagem.
Sabe aquele lixo que você jogou no pé do poste com a comida?
O mendigo abre a sacola do lixo.
E quando eu penso que ele vai pegar alguma garrafa pet ou sei lá que, ele tira um pedaço de carne e come.
De repente, o mundo que eu conhecia cai na minha frente.
Lembrei do pão que eu não comi e ficou duro e joguei fora no lixo.
Lembrei da carne que não comi ontem só ela tinha um pedaço de gordura e joguei fora.
E caminhando pela rua, vi uma mulher comprando vários vasos e flores e plantas para colocar em sua casa, ou em algum jardim, aí pensei: “Nossa! Quanto de comida isso dava pra comprar”.
Aí um amigo meu, que me deu uma carona, em seu Sandeiro completo, avistou outro Sandeiro e comentou: “Olha! Esse aí só tem 5 lugares e não tem tração. O meu tem! O me é completo!”
Enfim.
Será que a culpa é minha, que estraguei comida?
Ou da mulher que compra coisas “inúteis”?
Ou do amigo fútil, que só pensa em carros?
Ou do Modo de Produção Capitalista – MPC, que produz tanta desigualdade?
Acho que está na hora de refletirmos sobre tudo: nossas ações, nossa futilidade, e principalmente, nosso consumo.
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