"Boni" é acusado de assassinato. Foto: Diário on line - DOL |
Não pode consertar um erro com outro.
Imagina se uma pessoa mata a outra e em seguida há uma chacina com a "raça" do assassino. Porque foi isso que aconteceu em Abaeté. Algum "justiceiro" (que é assassino do mesmo jeito que o acusado) disse: "Vou acabar com tua raça". E matou (ou mataram) a mãe e o pai do cidadão.
É a noção novamente de, que a opinião pública tem do Pará, "Terra sem lei". A lei aqui é a do mais forte, a justiça que impera é a "olho por olho, dente por dente".
Numa sociedade evoluída isso é chamado de "Crueldade", "Duplo homicídio".
E os culpados nem serão procurados!
Não defendo aqui o acusado do assassinato de um policial, nem tão pouco a iniciativa das pessoas que sentiram a dor da perda de alguém querido, de querer fazer o outro sentir o mesmo, e declarando culpado, com pena antecipada, um acusado, ou se condenado, assassino.
Temos que evoluir. As mulheres não são mais puxadas pelos cabelos, nem vivemos no "Estado de Natureza¹", parece, mas não vivemos.
Quero punição para os assassinos, tanto de um lado, como de outro. Se não houver, só reforçará a afirmação da terra sem lei.
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¹O estado de natureza de Hobbes e o estado de sociedade de Rousseau evidenciam uma percepção do social como luta entre fracos e fortes, vigorando a lei da selva ou o poder da força. Para fazer cessar esse estado de vida ameaçador e ameaçado, os humanos decidem passar à sociedade civil, isto é, ao Estado Civil, criando o poder político e as leis (CHAUÍ, 2000, p. 200-223).
REFERÊNCIAS
CHAUÍ, Marilena. Filosofia. Ed. Ática, São Paulo, 2000.
Disponível em http://www.cefetsp.br/edu/eso/filosofia/contratualistaschaui.html
Acesso em 08 de junho de 2011.
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