sábado, 25 de junho de 2011

Criação de estados do Carajás e Tapajós é por interesses alheios ao da população residente. É a busca do poder político que está em jogo!

Foto: Tv Record
As elites ruralistas do Pará não têm agora do que reclamar. Conseguiram o tão sonhado plebiscito para aprovar a divisão do Estado sob o pretexto de melhoria da qualidade de vida da população, como afirmou Rodrigues, em entrevista ao G1:

"Tapajós tem 1,4 milhão de habitantes. Temos duas vezes a população do Acre, de Rondônia, Roraima. É uma população equivalente à do Tocantins. Criando o estado de Tapajós, a região metropolitana de Belém vai ficar muito mais assistida em termos da presença do estado, acesso a saneamento básico, segurança, educação e saúde".

O problema do Pará não é o tamanho, é a ingerência.

Não precisamos dividir o Estado para o próprio Estado chegar à população do interior.

Na minha opinião, quem perderá são os posseiros e as populações tradicionais que não tem título de terra. Pois o Estado (se este for governado por essa elite) terá o poder de desapropriar as terras que quiser, e é muito fácil de haver a grilagem dessas terras.

Também, por outro lado, não sou contra essa divisão, desde que esse “bendito” povo não seja massa de manobra para elitistas que vêem nessa divisão a oportunidade de ganhar “rios de dinheiro” e consolidar-se também com o poder político.

Falei!

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