O resto é plano de fundo. (Foto: @adrianodky) |
Lixo hospitalar em meio ao lixão. (Foto: @adrianodky) |
Começo este escrito com essa indagação.
Todos os dias, cerca de 3.500 pessoas - homens, mulheres e crianças - caminham para o lixão do Aurá em busca de "coisas" que possam vender e, às vezes, até comer.
Aquela educação: "Meu filho, não coma nada do chão", aqui, talvez não exista. Eles têm fome, eles têm sede.
A fome dói.
Fico envergonhado quando dinheiro público é desviado, enquanto o povo sofre, padece, em meio à imundice da nossa política.
E há aqueles que ainda pousam de "bonzinhos (falo de interesses políticos e não da mobilização real de pessoas de boa fé)" e uma vez por ano entregam roupas, alimentos, ou seja, faz um "Ano Novo Solidário".
Eles até sabem que o seu voto importa. Mas irão fazer o que? Dispensar o alimento, as vestimentas?
Não quero somente que lhes dêem comida ou bebida. Quero que lhes dêem dignidade: Escolas, saneamento básico, emprego, oportunidade, lazer, dignidade.
Alguns se perdem no mundo das drogas, ou no mundo do crime. Mas me pergunto: "O quanto eles são diferentes de alguns deputados paraenses?". Eles andam "sujos" e os outros andam "limpos", mas são tão sujos quanto às milhares de toneladas de lixo que são depositadas no chamado aterro sanitário, que não tem nada de sanitário.
Dignidade: Qualidade de quem é digno; nobreza; respeitabilidade. Cargo ou título de alta graduação.
Sejam dignos e arrumem uma solução para tanta miséria do seu povo.
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