Vendem de tudo, chips de celular, guarda-chuva, verdura, bombom, bolsas, enfim. E eu ainda nem entrei no shopping, estou apenas caminhando, e do outro lado da rua, tentando atravessar a faixa de pedestres, cujo sinal verde demora cerca de sete minutos para aparecer. Sem falar das “malditas” (ou “benditas para outros”) vans e micro-ônibus que param em cima da passagem dos andantes.
Abriu o sinal!
Corre!
Um mundo de gente passa a cruzar a rua e tenta, eu disse tenta entrar no shopping. Sabem por que tenta? Porque existem mais “mil” vendedores na porta, simplesmente na porta do empreendimento empatando a passagem. E quando chove...
Imagina, tento atravessar a rua, com vans, ônibus, vendedores, sinal que não abre e gente na porta empatando a minha passagem.
Imaginou?
E agora? De quem é culpa? Pergunto-me.
É minha será? Tenho uma parcela de responsabilidade nisso?
Ou será do Prefeito, ou talvez, para ser mais específico, da Secretaria de Economia?
Ou talvez dos próprios vendedores que não obedecem ao Código de Postura do município?
Ou do DNIT, que ainda não liberou o tal Pórtico Metrópole, e remarcou a entrega para junho deste ano, mais uma vez?
Talvez seja do conjunto como um todo.
Como assim Adriano Dky? A culpa também é minha? Um leitor desavisado poderia indagar-se.
É! A culpa também é sua!
Falta de políticas públicas, esse problema concentra-se nisso.
Políticas públicas para o trânsito, para a população que não tem onde vender sua verdura, intensificação da fiscalização, punição aos culpados diretos e aos desobedientes, culpa dos governantes, que não tem idéias para o povo. E por último, culpa sua leitor, por ter escolhido os tais governantes erradamente, porque se a população é pobre, não é culpa deles, nem culpa do determinismo (meu pai era pobre, o pai dele também era e eu vou ser).
E não falo de pobreza somente financeira, falo de pobreza de educação.
Quando pensamos em pobreza de educação, normalmente associamos a população menos favorecida, mas não é só isso. Os mais favorecidos também são mal educados: jogam lixo na rua, param em cima da faixa de pedestre, não respeitam as leis de trânsito e, pura e simplesmente, tornaram cultura colocar cadeiras nas calçadas, carros nas calçadas, bancas de venda nas calçadas.
E por onde eu ando? Pela rua?
É!
Pela rua!
E talvez você seja atropelado, pois você ajudou a criar essa cultura, quando você pediu para o garçom ou dono do bar: “Posso colocar a cadeira aqui na frente? É mais ventilado”. E como ele não oferece a devida estrutura, ele diz: “Pode sim!”.
Pois é. E nós votamos em quem dá comida pra gente, ou em quem asfalta ruas, pois “ele olhou nosso bairro”. Mal você sabe que isso não é nada mais do que obrigação.
Ainda vem outro e me diz: “obrigação, mas os outros não o fizeram”.
A minha resposta para isso é a seguinte, baseando-me no que disse o grande cronista Arnaldo Jabor: “Não temos que trocar de prefeito, temos que trocar é de povo”.
Educação, essa é a saída.
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Esse texto pode sofrer alterações pelas opiniões expressadas pelos leitores, abrindo um debate sobre o exposto. Abriu o sinal!
Corre!
Um mundo de gente passa a cruzar a rua e tenta, eu disse tenta entrar no shopping. Sabem por que tenta? Porque existem mais “mil” vendedores na porta, simplesmente na porta do empreendimento empatando a passagem. E quando chove...
Imagina, tento atravessar a rua, com vans, ônibus, vendedores, sinal que não abre e gente na porta empatando a minha passagem.
Imaginou?
E agora? De quem é culpa? Pergunto-me.
É minha será? Tenho uma parcela de responsabilidade nisso?
Ou será do Prefeito, ou talvez, para ser mais específico, da Secretaria de Economia?
Ou talvez dos próprios vendedores que não obedecem ao Código de Postura do município?
Ou do DNIT, que ainda não liberou o tal Pórtico Metrópole, e remarcou a entrega para junho deste ano, mais uma vez?
Talvez seja do conjunto como um todo.
Como assim Adriano Dky? A culpa também é minha? Um leitor desavisado poderia indagar-se.
É! A culpa também é sua!
Falta de políticas públicas, esse problema concentra-se nisso.
Políticas públicas para o trânsito, para a população que não tem onde vender sua verdura, intensificação da fiscalização, punição aos culpados diretos e aos desobedientes, culpa dos governantes, que não tem idéias para o povo. E por último, culpa sua leitor, por ter escolhido os tais governantes erradamente, porque se a população é pobre, não é culpa deles, nem culpa do determinismo (meu pai era pobre, o pai dele também era e eu vou ser).
E não falo de pobreza somente financeira, falo de pobreza de educação.
Quando pensamos em pobreza de educação, normalmente associamos a população menos favorecida, mas não é só isso. Os mais favorecidos também são mal educados: jogam lixo na rua, param em cima da faixa de pedestre, não respeitam as leis de trânsito e, pura e simplesmente, tornaram cultura colocar cadeiras nas calçadas, carros nas calçadas, bancas de venda nas calçadas.
E por onde eu ando? Pela rua?
É!
Pela rua!
E talvez você seja atropelado, pois você ajudou a criar essa cultura, quando você pediu para o garçom ou dono do bar: “Posso colocar a cadeira aqui na frente? É mais ventilado”. E como ele não oferece a devida estrutura, ele diz: “Pode sim!”.
Pois é. E nós votamos em quem dá comida pra gente, ou em quem asfalta ruas, pois “ele olhou nosso bairro”. Mal você sabe que isso não é nada mais do que obrigação.
Ainda vem outro e me diz: “obrigação, mas os outros não o fizeram”.
A minha resposta para isso é a seguinte, baseando-me no que disse o grande cronista Arnaldo Jabor: “Não temos que trocar de prefeito, temos que trocar é de povo”.
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