A Polícia Militar do Pará lacrou e ocupou o Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia no início da noite desta sexta-feira (7), a pedido da Secretaria de Estado de Cultura (Secult). Treze policiais militares permanecem no local. De acordo com o secretário de Estado de Cultura, Paulo Chaves, a ocupação foi solicitada para garantir a integridade do centro de convenções. "Nossa intenção é prevenir, de imediato, qualquer situação que possa gerar prejuízo para esse equipamento público", informou.
Com a ocupação, ninguém poderá entrar no Hangar até as 10 horas da próxima terça-feira (11), quando uma comissão formada por representantes da própria Secult, da Procuradoria Geral do Estado (PGE), do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brsil (OAB-Pará) e do Instituto Médico Legal Renato Chaves vai vistoriar o local.
Paulo Chaves ressaltou que a medida é drástica, mas justificou que o novo governo não receberá o Hangar da forma como a gestão anterior insiste em entregá-lo, descumprindo a lei, segundo ele.
O secretário informou que a lei que rege as organizações sociais - o Hangar era administrado por uma OS, a Via Amazônia - obriga que, ao final do contrato de gestão com o governo, os administradores prestem contas.
Suspeita - "Mas a senhora Joana Pessoa, além de encerrar abruptamente e de forma suspeita o contrato com a Via Amazônia, não prestou contas até agora nem dos recursos repassados por órgãos públicos para o Hangar, nem da arrecadação própria obtida com eventos. O único demonstrativo que ela fez foi o dos recursos repassados pela Secult, mas isso não é suficiente", disse ele.
Diante dessa situação, Paulo Chaves, cuja secretaria é administrativa e juridicamente responsável pelo Hangar, se recusou a receber as chaves do centro de convenções, as quais haviam sido depositadas em juízo na última quinta-feira (06). "Sem nenhuma autonomia para isso, a antiga gerente executiva inclusive quis nos impor um prazo de 24 horas para a retirada das chaves, mas nós não caímos nessa armadilha porque, na verdade, o que ela quer é se livrar de qualquer responsabilidade", declarou o secretário.
Segundo Paulo Chaves, depois que a PM reabrir o Hangar, na terça-feira, será feito um levantamento completo da situação do centro de convenções, tanto da estrutura física como do ponto de vista gerencial e financeiro. "Vamos produzir um relatório e, a partir dele, tomar as providências cabíveis, inclusive no âmbito judicial. O que posso adiantar é que já encontramos irregularidades muito sérias no Hangar", finalizou.
No twitter, a assessora do Hangar, Esperança Bessa, informou que a PM não está ocupando o Hangar. O Centro está sem administração, porque a Secult se recusou a receber as chaves e enviaram a PM pra tomar conta do prédio, mas ainda há uma empresa de segurança no local.
Na rede social, ela também informou que a Secult ficou de enviar um técnico no dia 12 para fazer a vistoria, o que foi solicitado pela via Amazônia há uma semana e enquanto a Secult não recebe o prédio, ninguém entra ninguém sai mesmo, para evitar qualquer dano.
( Agência Pará)
Com a ocupação, ninguém poderá entrar no Hangar até as 10 horas da próxima terça-feira (11), quando uma comissão formada por representantes da própria Secult, da Procuradoria Geral do Estado (PGE), do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brsil (OAB-Pará) e do Instituto Médico Legal Renato Chaves vai vistoriar o local.
Paulo Chaves ressaltou que a medida é drástica, mas justificou que o novo governo não receberá o Hangar da forma como a gestão anterior insiste em entregá-lo, descumprindo a lei, segundo ele.
O secretário informou que a lei que rege as organizações sociais - o Hangar era administrado por uma OS, a Via Amazônia - obriga que, ao final do contrato de gestão com o governo, os administradores prestem contas.
Suspeita - "Mas a senhora Joana Pessoa, além de encerrar abruptamente e de forma suspeita o contrato com a Via Amazônia, não prestou contas até agora nem dos recursos repassados por órgãos públicos para o Hangar, nem da arrecadação própria obtida com eventos. O único demonstrativo que ela fez foi o dos recursos repassados pela Secult, mas isso não é suficiente", disse ele.
Diante dessa situação, Paulo Chaves, cuja secretaria é administrativa e juridicamente responsável pelo Hangar, se recusou a receber as chaves do centro de convenções, as quais haviam sido depositadas em juízo na última quinta-feira (06). "Sem nenhuma autonomia para isso, a antiga gerente executiva inclusive quis nos impor um prazo de 24 horas para a retirada das chaves, mas nós não caímos nessa armadilha porque, na verdade, o que ela quer é se livrar de qualquer responsabilidade", declarou o secretário.
Segundo Paulo Chaves, depois que a PM reabrir o Hangar, na terça-feira, será feito um levantamento completo da situação do centro de convenções, tanto da estrutura física como do ponto de vista gerencial e financeiro. "Vamos produzir um relatório e, a partir dele, tomar as providências cabíveis, inclusive no âmbito judicial. O que posso adiantar é que já encontramos irregularidades muito sérias no Hangar", finalizou.
No twitter, a assessora do Hangar, Esperança Bessa, informou que a PM não está ocupando o Hangar. O Centro está sem administração, porque a Secult se recusou a receber as chaves e enviaram a PM pra tomar conta do prédio, mas ainda há uma empresa de segurança no local.
Na rede social, ela também informou que a Secult ficou de enviar um técnico no dia 12 para fazer a vistoria, o que foi solicitado pela via Amazônia há uma semana e enquanto a Secult não recebe o prédio, ninguém entra ninguém sai mesmo, para evitar qualquer dano.
( Agência Pará)
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