São 50 carros e oito motocicletas, que foram recolhidos para manutenção e nunca mais voltaram para o policiamento. Sob sol e chuva, os veículos vêm se deteriorando com a ação do tempo. O comandante-geral da PM, coronel Mário Solano, disse que a ordem é reaproveitar o máximo de viaturas, para que elas voltem a servir a população. O abandono dos equipamentos foi verificado pelo governador Simão Jatene, em vistoria no último sábado.
O secretário estadual de Segurança Pública, Luiz Fernandes, que acompanhou o início do trabalho dos peritos do IML, disse que os veículos que hoje fazem o policiamento na Grande Belém - cerca de 410, todos alugados - deverão ser substituídos à medida que as viaturas paradas, que pertencem ao patrimônio do Estado, forem recuperadas. A maior parte da frota abandonada é composta por modelos dos anos 2008 e 2009, que estão, portanto, dentro do tempo de vida útil de uso.
Segundo o comandante-geral da PM, as viaturas que precisam ser recuperadas são mais adequadas para o trabalho de policiamento que as atuais que estão nas ruas e que foram alugadas pela gestão anterior. "São carros maiores, equipados com rádio interno e ar-condicionado e com motor mais potente. Isso ajuda o trabalho dos policiais e leva a um trabalho mais eficiente no combate da criminalidade", avalia o major Solano.
O perito criminal do IML Alexandre Ferreira, integrante da equipe que iniciou o trabalho nesta manhã, adiantou que a vistoria vai dar aos gestores subsídios para as medidas que devem ser tomadas no que diz respeito aos reparos dos carros. Além dos 58 veículos estacionados na área de manutenção, duas lanchas usadas no policiamento da região também estão paradas, por problemas de falta de pagamento.
"Depois dessa perícia do IML, faremos uma mais técnica para ver quanto será necessário para reparar os veículos. A ideia é reaproveitar o máximo deles. Somente depois de todo esse processo, que não deve demorar, é que poderemos falar em valores, mas a determinação do governador é correr para garantir ecomomia nos gastos do Estado. Quanto mais tempo esses carros ficarem parados, mais prejuízo sofrerão a população e os cofres públicos", finalizou Luiz Fernandes.
Da Redação - Secretaria de Comunicação
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